EXERCÍCIO FÍSICO É A BASE PARA CURA DO ALZHEIMER
O que é Alzheimer?
O Alzheimer é a doença degenerativa que mais atinge pessoas no mundo todo. Segundo a associação brasileira de Alzheimer (ABRAz), a cada quatro segundos uma pessoa é diagnosticada com uma demência, sendo o mal de Alzheimer o tipo mais frequênte.
No Brasil já são mais de um milhão e seiscentas pessoas acometidas, e a previsão é que o número de casos no mundo aumente para 135,5 milhões até 2050, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Ainda sem Cura, é um problema público de saúde que causa muito medo, ela destrói as células cerebrais.
Chama-se assim porque foi Alois Alzheimer, um médico psiquiatra, e neuropatologista, alemão, quem em 1906 descreveu pela primeira vez os sintomas e as características neuropatológicas da doença de Alzheimer, tais como placas e tranças neurofibrilares no cérebro.
Quais os sintomas do Alzheimer?
A doença afeta a memória e o
funcionamento mental ( por exemplo o pensamento a fala e etc), mas pode
igualmente levar a outros problemas, tais como confusão, alterações de humor e
desorientação no tempo e no espaço.
Nesta doença a perda de memória e de faculdades intelectuais é ligeira no
início, sendo mesmo imperceptível por parte do individuo e dos familiares,
contudo ao longo da sua progressão vai se tornando perceptível de tal modo que
começa a afetar as atividades de vida diárias do individuo evidenciando
deterioração cognitiva particularmente da memória, a qual afeta as atividades
da vida cotidiana.
A CHAVE PARA A CURA?
Cientistas brasileiros parecem ter descoberto uma promissora
chave de cura para este mal. Para tratar e até mesmo curar o Alzheimer,
cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) descobriram na Irisina, um hormônio produzido pelos
músculos durante as atividades físicas, um
potencial protetor cerebral, capaz de restaurar nossa memória. Este
hormônio, além de estar associado a queima de gordura, é importante para as
conexões neurais que formam nossa memória.
Os pesquisadores, para decifrarem
esta doença de nível complexo, estão estudando a interação entre cérebro e corpo, tentando entender a
comunicação entre os neurônios, os hormônios e o metabolismo cerebral:
Se quisermos entender uma doença com a complexidade do Alzheimer, precisamos compreender a integração entre o cérebro e o corpo. O cérebro não funciona sozinho, não flutua no vácuo – diz Sergio Ferreira , professor dos Institutos de Biofísica e de Bioquímica Médica da UFRJ, colaborador no estudo.
A importância do estudo consiste também na possibilidade de se fabricar remédios a
base de irisina para pacientes
debilitados, ou que de alguma forma não possam se exercitar.
Ao fazer exercícios físicos, o cérebro manda uma mensagem
aos músculos para que estes liberem este hormônio de grande importância para o
nosso metabolismo, inclusive cerebral, os cientistas descobriram que pacientes
afetados pelo Alzheimer tinham menos irisina em seus cérebros, e que tal
hormônio tinha estreita relação com a perda de memória.
FICA A DICA:
Praticar atividades físicas traz muitos benefícios à nossa
saúde, tanto física quanto psíquica, portanto desfrute deste valioso bem que é
o exercício físico. É melhor cuidar da
saúde preventiva do que se preocupar com a saúde curativa.
Então se você ainda não pratica exercícios físicos, comece
agora! Existem uma gama de modalidades em que você pode se exercitar:
caminha,corrida,pedalada, natação, musculação e etc. Não perca tempo mexa-se.
Thiago Philipe – Bacharel e Licenciatura em Educação Física
Referências:
http://journalofagingandinnovation.org/pt/volume2-edicao3-julho2013/doenca-de-alzheimer/
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