O MUNDO 4.0



O MUNDO 4.0

Quando tratamos do uso das tecnologias da Internet na comunicação social, vivemos o momento 4.0.
Após a popularização da web 1.0 em meados dos anos 90, vaticínios eram proferidos por especialistas. “É o fim dos Correios”, alardeava-se. O correio eletrônico, (conhecido e-mail), determinaria o fim da Estatal que goza de grande credibilidade da sociedade, que garantia/garante a comunicação interpessoal a médias e longas distâncias, através das cartas. A agência se adaptou, se modernizou e aí está. As entregas de compras feitas no ciberespaço nunca foram tão volumosas. Assim como o CD acabaria com o vinil, o que até ocorreu, embora, a partir da segunda década do novo milênio, eis que retorna o vinil aos ouvidos refinados dos amantes da boa música e dos saudosistas. “Não existe som comparável”, dizem.

Rapidamente usuários e profissionais da área, atenciosos às mudanças, exigiram mais interatividade. Convenhamos, a web do final dos anos 90 era absolutamente estática. Surge a internet 2.0. Interação era o ponto. Compartilhamento de tudo. Novas plataformas de conversão. O gigantesco 1 giba byte tornara-se insuficiente. Empresas correm desesperadas por profissionais qualificados para trabalharem a comunicação com seus públicos, que não apenas exigiam respostas. Eles queriam respostas rápidas, na hora. Uma leva grande de empresas médias e até outras robustas, fecham suas portas. Outras tantas surgiram. As pesquisas na internet passam por refino impensável. O smartphone começa a oferecer grandes possibilidades e as redes sociais atraem, podemos dizer, quase todos.
Tão assustador quanto a passagem do 1.0 para o 2.0, os usuários conectados queriam mais. As empresas fabricantes de telefones celulares investem pesado. Era definitivo: no ambiente 3.0 e 4.0, aparelho de telefone celular, agora smart, teria muitas utilidades. Fazer ligações telefônicas? Era o menos importante. As próprias operadoras de serviços abandonam de vez as cobranças por minutos de ligação. Esse serviço-chave, poderia ser praticamente gratuito. O novo mercado estava nos “minutos conectados”. Bendita observação. Todos queriam estar conectados.

Agora, migrando de 3.0 para 4.0, as exigências já são novamente outras. Inteligência artificial. Algoritmos. Apps. Computação em nuvens. Conexão onipresente. Mobilidade. Ubiquidade. Essas são as novas palavras de ordem.  E as exigências não param. A inteligência artificial deverá alcançar avanços incríveis nos próximos anos. É o seu smartfone literalmente lhe conhecendo. Sabendo quem é você realmente, do que você gosta, além do que você pode precisar. E mais: é seu smartfone se antecipando. É a internet das coisas, como chamam os estudiosos. É a inteligência artificial. Comunicação entre pessoas e objetos. No próximo artigo aqui na revista Muito Mais, tentaremos discorrer de forma mais didática sobre esse “bum” de mudanças que nos assustam, mas acreditem: não há volta.

Firmo Neto
Relações Públicas & jornalista
Palestrante
Professor
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